reportagem especial

Irmã Lourdes: a despedida e o legado de 35 anos dedicados a Santa Maria e região

Jaiana Garcia e Pâmela Rubi Matge

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

A linha do tempo de um legado de 35 anos tem como marca inicial 1987. Dos 70 anos de irmã Lourdes Maria Studt Dill, mais de três décadas foram em solo santa-mariense. O que ninguém esperava era que essa linha ganharia um ponto final materializado em despedida para a cidade. Beirou a incredulidade a notícia, que chegava ainda em dezembro de 2021, e anunciava que ela iria embora de Santa Maria. Nas redes sociais, sobretudo no WhatsApp, grupos que clamavam por "Fica, Irmã Lourdes!" emanavam tristeza e revolta. Nos tradicionais feirões coloniais realizados após o anúncio, agricultores choravam diante de uma devoção viva que nas últimas décadas mobilizou multidões e transformou a agricultura familiar da região por meio da economia solidária. A força do trabalho coletivo e a mensagem de justiça social penetraram para sempre a cabeça e os corações de milhares de pessoas. E foi rogando por coletividade e pela manutenção da sua mais emblemática marca, o Projeto Esperança/Coesperança, que a religiosa acalmou o povo e espera se despedir dele com pelo menos mil abraços - neste sábado.

No outro dia, atendendo o pedido de transferência da Congregação Filhas do Amor Divino, ela segue para a diocese de Grajaú, no Maranhão, onde atuará na cidade de Barra do Corda, a cerca de 450 km da capital São Luís.

É difícil mensurar o quanto que irmã Lourdes deixa e o quanto ela leva daqui, bem como é difícil a despedida. Contudo, fica a certeza de uma inspiração que perpassa a militância religiosa, motiva movimentos sociais e deixa enraizada a luta por igualdade.

"SAIO DE SANTA MARIA COM TRANQUILIDADE. SEI QUE O PROJETO VAI CRESCER, VOU ACOMPANHAR DE LONGE E, QUANDO DER, VOU VIR VISITAR"

A segunda filha de 12 irmãos diz que herdou da família o gosto pelo comunitário e pelo coletivo. Lourdes Maria Staudt Dill nascia na primavera de 1951 no Interior da Região das Missões para, décadas depois, tornar-se Irmã Lourdes do Projeto Esperança/Coesperança e ganhar um reconhecimento além-fronteiras. Muito do trabalho da religiosa voltado aos produtores da agricultura familiar motivou que Santa Maria recebesse a alcunha de Capital Latino-americana da Economia Solidária. Em seus últimos dias na cidade, antes de ir embora para Barra do Corda, no Maranhão, ela falou sobre a mudança, sobre trajetória pessoal e religiosa, o que leva e o que deixa para Santa Maria. Confira a entrevista.

Diário de Santa Maria - Quando a senhora percebeu que tinha vocação para a vida religiosa?
Irmã Lourdes Maria Staudt Dill
- Minha família sempre foi muito religiosa. Eu tinha seis anos quando veio uma irmã das Filhas do Amor Divino (congregação) na comunidade. Elas pediam ajuda para fazer os trabalhos sociais. A Irmã Ana Eberling foi nos visitar e perguntou se alguém da família gostaria de seguir a vida religiosa e eu, prontamente, levantei a mão e disse: "eu quero". Ela deu uma bala para cada um dos meus três irmãos que estavam comigo e aquela bala foi muito cativante. A partir dali, eu comecei a alimentar a ideia da vocação, que é um dom de Deus e também um cultivo pessoal. Nem meus pais entendiam direito como seria, mas sempre me apoiaram muito. Depois, quando eu tinha 13 anos, as irmãs Paulinas passaram na nossa comunidade e convidaram quem gostaria de ir com elas. Meus pais disseram "pode ir" e eu fui junto. Elas vieram de Kombi de Porto Alegre buscar eu e uma amiga minha. Preparei o enxoval e fui. Na Capital eu fiz a 5ª série. Minha amiga desistiu e quis voltar. Eu senti que era muito nova, não tinha clareza, e também pedi para voltar. Fiquei dois anos em casa e depois fui para o convento em Cerro Largo, nas Filhas do Amor Divino, que ficava mais perto. Porto Alegre, à época, era longe demais, tinha pouco ônibus e pouca chance de ir visitar. Eu nunca desisti da vocação. No dia 24 de fevereiro de 1969 eu fui para o convento para o tempo de formação. Precisei repetir a 5ª série, estudei em um colégio estadual à noite e concluí o ginásio depois. Em seguida, juvenato, postulantado e noviciado - formação específica para a vida religiosa. Quando terminou os estágios fui convidada, por meio da diocese, para ir a Campo Mourão, no Paraná, onde fiz o segundo grau científico em um intensivo de dois anos.

style="width: 100%;" data-filename="retriever">(Arquivo pessoal)

Diário - Quando a senhora veio para Santa Maria?
Irmã Lourdes
- Eu não conto esses dois anos, mas na verdade eu estou em Santa Maria há 37 anos. Fiz curso de catequese e formação religiosa. Eu conto os 35 anos porque são os do Projeto Esperança. Depois fui para Cerro Largo, Santo Cristo (em 1986) e, nesse meio tempo, Dom Ivo Lorscheiter, que já era bispo em Santa Maria, queria muito as irmãs Filhas do Amor Divino para coordenar o trabalho do Banco da Esperança, que, até então, era coordenado pelas irmãs franciscanas. Ele queria inovar. Um dos projetos que ele tinha sonhado era o Esperança/Cooesperança, que surgiu a partir do livro A Pobreza, Riqueza dos Povos, de Albert Tevoedjre, autor africano já falecido. Esse livro foi estudado em todo o Brasil e aponta um caminho alternativo de organização do povo e a transformação pela solidariedade. Dom Ivo assimilou o livro. Pautado nesse livro, a UFSM nos ajudou a escrever o projeto e implantar na diocese e na Cáritas. Aí começaram os Projetos Alternativos Comunitários, (PACs) nessa dimensão dos pequenos grupos na época em que as grandes cooperativas estavam em uma grande crise. Começaram a surgir experiências alternativas. Surgiram muitas organizações e movimentos sociais no começo dos anos 80. Os únicos que ainda permanecem em vigor aqui no Estado é o projeto Esperança/Cooesperança e o Movimento dos Sem Terra (MST). Então, para ver, que é uma história que se solidificou a partir de uma mística e da resistência.

Diário - Já se trabalhava o conceito de economia solidária na época?
Irmã Lourdes
- Não, isso surgiu mais tarde. Uma coisa que pouca gente sabe é que Olívio Dutra, que foi prefeito de Porto Alegre duas vezes, tinha muita afinidade com a Cáritas e com a Unisinos, onde havia um pesquisador, chamado Luiz Inácio Gaiger, doutor em sociologia. Ele (Olívio Dutra) começou a fazer uma parceira e colocou na prefeitura pequenas experiências em vilas e bairros. Quando terminou o mandato como prefeito ele se candidatou a governador do Estado. Ele veio para Santa Maria acompanhar os PACs e colocou essa perspectiva da economia solidária. Partimos do cooperativismo amplo, que estava em falência, para os pequenos grupos, e depois, numa perspectiva mais ampla, a economia solidária. Depois ele criou o departamento da Economia Solidária, que dava cursos para fomentar esses grupos, e o Qualificar RS, que era um programa de qualificação de pequenos empreendimentos. Após, no governo federal, foi criada a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego, onde levantamos mais de 22 mil empreendimentos em todo o Brasil. A partir disso, começaram as surgir as políticas públicas para grupos rurais, urbanos, catadores, quilombolas, indígenas. No tempo do professor Paulo Singer houve também um movimento de recuperação das empresas falidas, onde os funcionários que não receberam seus direitos quando as empresas fecharam ocuparam empresas e assumiram o patrimônio. Eles deixam de ser empregados e viraram cooperativados como forma de ressarcimento.

Diário - A senhora trabalhou com Dom Ivo, Dom Hélio e Dom Leomar. É inegável que com Dom Ivo a senhora teve uma ligação especial.
Irmã Lourdes
- Ele foi o profeta e gigante da esperança. O povo, às vezes, não entende, mas é normal quando uma pessoa chega querer inovar. Dom Ivo veio do Conselho do Vaticano II. Ele e Dom Helder Câmara participaram do final do conselho com o Papa João XXIII, e eles vieram cheios de ideias. Lá se falava muito de inovação. O papa dizia "nós vamos tirar a poeira das janelas da Igreja". E Dom Ivo, bispo jovem, veio com toda essa força e energia. Ele queria criar algo diferente, foi fundador do Banco da Esperança e o Projeto Esperança/Cooesperança. Foram 20 anos com Dom Ivo, 17 com Dom Hélio e, agora, esse período com Dom Leomar. Faz parte do ser humano a mudança. Dom Ivo sempre foi um grande mentor das nossas ideias.

Diário - Qual o maior legado que a senhora deixa para cidade?
Irmã Lourdes
- Nunca trabalhei sozinha, sempre trabalhamos de forma colegiada, coletiva, participativa e autogestionária numa visão transformadora. O legado que deixamos é um fomento de organização. O que faz um fermento no pão? Ele faz crescer. Legado é uma utopia chamada esperança, que vai florescendo e produzindo frutos. Alguém semeia, outros cultivam e os demais colhem. Já estamos colhendo muitos frutos e isso me deixa muito feliz.

Diário - Como é ir embora e deixar esse trabalho nas mãos de outras pessoas?
Irmã Lourdes
- Fico muito tranquila. Fizemos uma transição muito madura. Quando soube (da transferência), esse era meu objetivo. Transferimos todo o legado do Banco da Esperança para o Feirão Colonial porque vai surgir outro projeto que o Dom Leomar vai anunciar na hora certa. Essa nova equipe não é totalmente nova. O José Paranconi será o novo coordenador do projeto. O projeto Esperança/Cooesperança faz parte do DNA da Arquidiocese de Santa Maria. Não tem como separar. Dom Leomar prometeu que não vai mexer no projeto, no feirão e na Feicoop. O grupo terá autonomia, mas não vai se dissociar da diocese. Ele vai criar outro projeto que não é ligado à economia solidária. São quase cinco mil metros de área construída, ele não vai mexer. O projeto já tem uma força. Eu saio de Santa Maria com tranquilidade, sei que o projeto vai crescer, vou acompanhar de longe e, quando der, vou vir visitar.

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Diário - Como se sentiu ao receber a notícia da sua transferência?
Irmã Lourdes -Tudo vira emoção, não tenho dúvida. Mas eu faço parte de uma congregação. Quando entramos sabemos que não vamos ficar no mesmo lugar. Claro que é bom ficar sempre no mesmo local, a gente se acostuma, mas não é normal. Eu fiquei 35 anos. Quem fez a transferência foi a congregação Província Nossa Senhora da Anunciação. Depois, em diálogo com bispo, com as mudanças, entrou o assunto. Já estava me preparando para sair, mas não imaginava que seria em 2022. Sempre cultivei o espírito de itinerância e caminhada. Claro, dá um choque na hora, mas já comecei a fazer a transição imediatamente. Não tirei férias, não visitei minha família, para poder deixar tudo certo. O maior susto do povo foi a Feicoop, que não tem um fundo próprio. Sempre dependemos de emendas parlamentares. Este ano, teremos as emendas impositivas dos vereadores que podem ser destinadas. Então fomos falar com a prefeitura para que trabalhe na execução dessas emendas. Com a criminalização dos movimentos sociais, ficou muito difícil executar essas emendas.

Diário - A Feicoop está ligada à sua figura. Como imagina que ficará sem a presença da senhora?
Irmã Lourdes
- Está todo mundo eletricamente motivado. O prefeito Jorge Pozzobom já me disse que vão fazer uma feira gigante, que eu vou me espantar. Eu vou muito tranquila pelo desenrolar de todas as reuniões que fizemos. Tenho certeza que será uma feira muito bonita, a primeira maior depois da pandemia. A cidade quer essa feira e já está esperando.

Diário - Houve uma mobilização no Brasil para a senhora ficar. Em nenhum momento a congregação pensou em voltar atrás?
Irmã Lourdes
- Não quero entrar no negativismo. Faz mal para mim, para a cidade e para quem fica. Eu já sabia da transferência desde 3 de outubro, mas não quis falar porque a notícia ainda não tinha sido publicada. No dia 21 de dezembro, fizemos uma reunião com as comissões e Dom Leomar. Foi a coisa mais linda a reunião. A matéria foi aprovada e enviamos de noite para a imprensa. Dia 22 não tive mais sossego. Aquele Natal foi um dos mais marcantes da minha história. A notícia correu o mundo. Recebi cartas de muitos países pedindo para eu ficar. Quando viram que, de fato, não teria meio de voltar atrás, sossegaram. Se eu pudesse, eu ficava, mas chegou um momento que eu disse "gente, eu vou para o Maranhão". Mas precisei fazer um silêncio total com a imprensa, que não é meu costume, porque sempre fui muito interativa, porque foi necessário. Foi uma decisão da congregação. As pessoas achavam que era o Dom Leomar. Estou indo em paz. Criaram um grupo com mais de 200 pessoas com o movimento "Fica, Irmã Lourdes". Tem um pilha de cartas que recebi, vou ler com calma, refletir e responder individualmente. Tudo isso passou, mexeu com todos e nos ensinou.

Diário - Quais são os planos para essa nova fase?
Irmã Lourdes
- Lá na Barra do Corda nós temos uma comunidade da diocese do Grajaú. São duas irmãs do nordeste e uma que é gaúcha. Lá tem um projeto chamado Biosaúde. Eu vou continuar fazendo o que estou fazendo aqui. Claro que começando algumas coisas do zero. Meu sonho é trabalhar também com as comunidades indígenas. As pessoas ficam com medo porque lá tem muitos conflitos indígenas, mas nada disso me assusta. Eu estou indo em nome do Reino do Deus, pelo evangelho e pelos pobres. Eu me inspiro muito na Irmã Teresinha Werner, que veio lá da Europa para fundar a congregação Filhas doAmor Divino no Brasil, em Cerro Largo. Tenho muitas pessoas e motivos para me inspirar. É o que sustenta minha fé. Em um momento como esse, se não fosse a fé, eu iria me abalar porque os vendavais foram grandes.

Diário - A senhora chorou alguma vez?
Irmã Lourdes
- Não. Se eu fosse chorar ficaria muito fragilizada. Claro, vêm umas ideias à noite, o impacto foi muito grande. Mas o que fiz foi acalmar os vendavais. Eu acalmei muitos jovens. O confronto nunca é salutar. A guerra começa na pessoa se a gente não combate a guerra.

Diário - O que a senhora vai sentir mais saudade daqui?
Irmã Lourdes
- Do povo e da luta.

BOA SORTE E OBRIGADA POR TUDO, IRMÃ LOURDES
A saída do Estado será na segunda-feira, 2 de maio. À noite, a irmã sai de Porto Alegre para São Paulo. De lá, segue para Teresina, capital do Piauí (NE), onde tem aeroporto mais perto da cidade de Barra do Corda, no Maranhão. Porém, para chegar até sua nova diocese, serão mais 800 km de ônibus.

No dia 16 de maio, a religiosa já abre a agenda de trabalho no Nordeste. Ela fará a palestra magna no 2º Encontro de Estudantes e Profissionais de Serviço Social em Barra do Corda.

- Sou movida por desafios, minha vida sempre foi cheia de desafios. É o que me move a ir para frente. Tenho fé, uma multidão de amigos e muita gratidão - reiterou irmã Lourdes, após uma entrevista ao vivo no programa F5, da CDN, na manhã do dia 29 de abril.

O último ato em Santa Maria será no dia 30 de abril, no Feirão Colonial. Denominado "Dia do Abraço", marcará a despedida da religiosa que tem como meta dar mil abraços. As histórias, os agradecimentos, a saudade e a inspiração, porém, jamais caberão em números. Irmã Lourdes é esperança sem medida.

UMA MULHER, MUITOS PROJETOS E A MELHOR HERANÇA SOCIAL

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Pedro Piegas (Diário)

LOURDES

Nasceu em 29 de setembro de 1951 na localidade de São Paulo das Missões. À época, a comunidade fazia parte do município de Roque Gonzales, na Região das Missões do Rio Grande do Sul. Os pais de Lourdes eram pequenos agricultores, de origem alemã, muito participativos na vida eclesial, na política e nas diretorias comunitárias. No dia 24 de fevereiro de 1969, foi ao convento para o tempo de formação (juvenato, postulantado e noviciado) até celebrar os primeiros votos como religiosa em 30 de janeiro de 1977. Também tem licenciatura em Economia Doméstica e extensão urbana e rural. Ambas formações foram feitas na Universidade de Passo Fundo (UPF). Ao longo das décadas, compartilha projetos e iniciativas que seguem inspirando gerações.

ESPERANÇA/ COESPERANÇA

O surgimento do Projeto Esperança/Cooesperança foi inspirado no livro "A Pobreza, Riqueza dos Povos", do autor Albert Tévoèdjeré. O estudo iniciou em 1980 e, em 1986, iniciaram os primeiros Projetos Alternativos Comunitários (PACs). Em 15 de agosto de 1987, foi criado o Projeto Esperança.

FEIRÃO COLONIAL

Evento semanal faz parte das atividades do Projeto Esperança/Cooesperança, setor vinculado ao Banco da Esperança da Arquidiocese de Santa Maria. Foi criado em 1º de abril de 1992, com a participação efetiva dos grupos rurais e urbanos associados. Participam os consumidores que tem consciência do consumo de produtos saudáveis de qualidade, para a defesa da vida e saúde da região central do Estado.

Veja o que algumas representações deixam como última mensagem à irmã Lourdes

"Acompanho a trajetória da Irmã Lourdes há bastante tempo e me identifico muito pelo cuidado que ela tem com as pessoas, que é o principal direcionamento do nosso governo. A economia solidária, a agricultura familiar, a defesa do meio ambiente e a ajuda aos que mais precisam são alguns dos legados dela. Os santa-marienses devem tomar para si esses ensinamentos como forma de fazer com que esses cuidados permaneçam eternamente no nosso município." - Jorge Pozzobom, prefeito

"A senhora inovou! Sua dedicação e trabalho à economia social e solidária, para além de tornar Santa Maria uma referência mundial na área, oportunizou valores de cidadania e democracia, através da geração de renda a grupos mais invisibilizados na nossa sociedade. A UFSM tem grande orgulho em tê-la reconhecido como destaque extensionista comunidade externa no ano de 2021." - Luciano Schuch, reitor da Universidade Federal de Santa Maria

A Arquidiocese de Santa Maria agradece o tempo do apostolado profético da Irmã Lourdes dedicado à ação sociotransformadora em nossa região. Designada pela Congregação das Filhas do Amor Divino, ela atuou no Projeto Esperança/Cooesperança e depois o Banco da Esperança por 35 anos, com a dedicação que alargou as fronteiras para atingir os propósitos de uma economia solidária, o trabalho cooperativado, a agricultura ecológica, entre outras frentes. Agora, tendo recebido nova missão, auspicia-se que a Irmã Lourdes tenha a intercessão de todas as Graças Medianeira para continuar exercendo sua consagração religiosa para que todos tenham vida, e vida em abundância." - Dom Leomar Antônio Brustolin, arcebispo de Santa Maria

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